O CEO do Telegram, Pavel Durov, foi acusado de facilitar atividades ilegais em sua plataforma, incluindo a disseminação de material de abuso sexual infantil e crimes de ódio online. Durov foi recentemente preso depois que seu jato particular pousou perto de Paris, levando a uma detenção de 96 horas sob a lei francesa. Após a sua libertação, ele foi proibido de sair do país.

Os problemas jurídicos de Durov atraíram a atenção internacional, com a Rússia e os Emirados Árabes Unidos – onde Durov possui cidadania – solicitando acesso consular. As acusações suscitaram preocupações sobre as implicações para outras empresas de tecnologia, com líderes da indústria como Andy Yen, da Proton, expressando a sua opinião sobre o mesmo. Ele afirmou que as acusações são 'insanas' e "isto é suicídio econômico e está mudando rápida e permanentemente a percepção dos fundadores e investidores".

De acordo com o presidente da França, Emmanuel Macron, a detenção foi puramente uma questão legal. e não tinha motivos políticos. No início de 26 de agosto, o Telegram recorreu ao X/Twitter para argumentar que as plataformas não deveriam ser responsabilizadas pelas ações dos utilizadores. A empresa afirmou que cumpre as leis da UE e que estas alegações são “absurdas”.

A primeira acusação preliminar de Pavel Durov foi por "cumplicidade na gestão de uma plataforma online para permitir transações ilícitas por um grupo organizado", juntamente com outras acusações, como falta de cooperação com autoridades francesas e cumplicidade em atividades de tráfico de drogas conduzidas via Telegram . Para a lista completa de acusações, clique aqui ou confira o tweet abaixo.

12 acusações contra o CEO do Telegram, Pavel Durov, incluem "fornecimento de serviços de criptologia com o objetivo de garantir confidencialidade sem declaração certificada" e seis acusações de "cumplicidade" com suposta atividade criminosa de usuários do TelegramFR e EN https://t.co/sDvjUiZJvT pic.twitter.com/j8sCP1uPep

— WikiLeaks (@wikileaks) 26 de agosto de 2024